O 4G está chegando agora ao Brasil, utilizando a tecnologia LTE, prometendo revolucionar a internet móvel no país. Entretanto, o recurso ainda está longe de se popularizar, sendo o 3G ainda predominante no mercado. Mas muito antes da internet de terceira geração já houve o 1G, 2G, entre outras tecnologias.
O Olhar Digital organizou as informações sobre estas redes e a sua evolução até a chegada do 4G:
1G
É o sinal de telefonia analógico. Foi popularizado na década de 1980, mas mal foi utilizado para tráfego de dados, apesar de permitir velocidades semelhantes à conexão discada. O sistema mais utilizado nesta época era o AMPS (Advanced Mobile Phone System), que aos poucos deu lugar ao sinal digital, ou 2G.
2G
Começou a ser implantado na década de 1990, com a implantação do sinal digital, e até hoje é utilizado em várias partes do mundo. Ele utiliza principalmente o GSM (Global System for Mobile Communications) e está estabelecido como o principal recurso de conversação, por oferecer todos as ferramentas necessárias para as operadoras. Para internet móvel, no entanto, já está bastante defasado.
Para o tráfego de dados, já foram implantados o que foi chamado de 2,5G e 2,75G, padrões de transição para a tecnologia 3G. O 2,5G equivale ao GPRS (General packet radio service) e oferece velocidades de até 114 kbps. Já o “2,75”G é uma ligeira evolução que utiliza o padrão EDGE (Enhanced Data rates for GSM Evolution), que prevê uma média de velocidade de tráfego de 400 Kbps.
3G
É onde a maioria dos usuários da internet móvel se encontra hoje, incluindo o Brasil. A rede de terceira geração usa principalmente as tecnologias WCDMA ou CDMA e oferece velocidades mínimas de 200 kbps, segundo padrão do IMT-2000, mas promete velocidades muito superiores.
O WCDMA inclui as tecnologias HSPA e a evolução HSPA+, também comercializado no Brasil sob a alcunha de 3G+. O primeiro prevê velocidades de até 14 Mbps, enquanto o segundo chega até 21 Mbps. No Brasil, no entanto, os planos mais comuns são de 1 Mbps.
4G
É a onda do momento, e todas as operadoras de celular estão correndo para conseguir cumprir os prazos da Anatel para implantação da tecnologia aqui no Brasil antes da Copa do Mundo, em
Por aqui, ele está sendo implantado na frequência de 2,5 GHz, mas deve a tecnologia deve ser ampliada para a de 700 MHz, vista com mais otimismo. A tecnologia prevê tráfego de dados em até 100 Mbps.