sexta-feira, 18 de julho de 2014

Não poupa nada do seu salário? Você não está sozinho


Uma das estratégias mais elementares para enriquecer é poupar, mas parece que boa parte dos brasileiros não está muito empenhada em segui-la: 39% não poupam nenhuma parte do seu salário.
Esse foi o resultado obtido por uma pesquisa sobre hábitos financeiros realizada com 1.000 pessoas pela Quesh, empresa especializada em pesquisas on-line.
Apesar da alta parcela de pessoas que não poupam, 44% dos entrevistados disseram guardar entre 10% a 20% do salário, 12% poupam de 30% a 40% e 4% poupam mais do que 50%.
A pesquisa também questionou se os entrevistados fazem algum tipo de controle financeiro. Enquanto 73% gerenciam suas finanças de alguma forma, 27% não fazem nenhum tipo de controle.
A maioria (26%) controla seu orçamento fazendo registros em papel, 25% usam planilhas eletrônicas, 10% fazem seu controle por meio de aplicativos e 13% o fazem por meio de outros métodos, diferentes dos citados.
É interessante notar que mesmo em uma pesquisa feita on-line, portanto com pessoas que têm o hábito de usar a internet, a maioria dos entrevistados disse fazer o controle em papel. 
Para quem tem interesse em evoluir do papel para o meio eletrônico, vale conferir a galeria no pé da página.
Opções de investimento
Sobre os hábitos de investimento, o resultado não surpreende: 47% dos entrevistados disseram investir na caderneta de poupança. 
Mesmo sendo o investimento preferido dos brasileiros, o desempenho da poupança tem decepcionado. No primeiro semestre, a caderneta teve um rendimento inferior à inflação do período e com a taxa Selic nos atuais 11% ao ano, ela tem rendindo também menos do que outros investimentos muito seguros do mercado
Os imóveis foram o segundo investimento mais citado, com 6% das respostas, seguidos pelas aplicações em Bolsa, com 5% das respostas. Uma parcela de 11% dos entrevistados disse investir em outras aplicações, diferentes das citadas.
Ainda dentro da mesma questão, 32% disseram não fazer nenhum tipo de investimento, dado que bate com a porcentagem de pessoas que não poupam nenhuma parcela do salário.