A Denox, empresa de Belo Horizonte especializada em monitoramento remoto de pessoas, segurança e automação, está lançando uma solução de segurança e monitoramento doméstico que associa Internet da Coisas (IoT) com a velha rede de amigos e vizinhos.
A Central Denox integra controle remoto de pessoas, imagens, eventos e energia elétrica. Por meio de um aparelho, a Central Denox funciona ligada a uma rede elétrica e se conecta a Internet por um cabo ou rede sem fio. A sincronização com os dispositivos móveis é feita por meio do aplicativo MyDenox, que pode ser baixado na App Store ou Google Play.
O sistema permite que o dono da casa crie uma rede de segurança – parentes, vizinhos, amigos, dentre outros – que se conecta por meio de envio e recebimento de mensagens online no smartphone e por e-mail com informações do que acontece em casa em tempo real e a possibilidade de dar acesso ao vizinho para monitorar um local.
Os usuários da rede são cadastrados via biometria pelo próprio aparelho, que poderá desempenhar funções como: controle de entrada e saída de pessoas, alarme, mensagens de voz, dentre outras. A Central também pode ser sincronizada com sensores de presença, botões de pânico e as tomadas inteligentes, que permitem o controle via celular de qualquer aparelho eletrônico ou dispositivo de iluminação.
O serviço é oferecido pela Denox em regime de assinatura. O custo do aplicativo varia de acordo com o número de equipamentos da residência que estarão conectados à rede. O pacote básico sai pelo preço de R$ 59 mensais. Já o mais caro, que conta com a possibilidade de transmissão das imagens das câmeras de segurança em tempo real, é oferecido a R$ 145.
Dados da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside) revelam que cerca de 300 mil residências em todo o país possuem automação, mas segundo a entidade, a dimensão desse mercado é ainda maior. De acordo com um levantamento global da Motorola Mobility, 78% dos entrevistados brasileiros estavam interessados em automação residencial, acima da média mundial (66%). No entanto, 37% disseram que precisariam ser convencidos do bom custo/benefício de um serviço antes de pagar por ele.