Originalmente desenvolvido para rodar Linux, o laptop XO, da organização OLPC (One Laptop Per Child (Um Laptop Por Criança), tem como alvo as nações em desenvolvimento e os mais pobres, para que possam ter bons computadores para sua educação. O dispositivo, que passou a ser vendido em novembro, por US$ 200, possui conexão sem fios, uma câmera embutida e um teclado desenhado para mudar de acordo com o idioma.
As primeiras implementações começaram no Afeganistão, Haiti, México, Mongólia, Peru, Ruanda, Uruguai e na Birmânia. No entanto, as vendas foram muito inferiores ao esperado, com muito menos de 1 milhão de XOs encomendados. O OLPC espera que com a ajuda da Microsoft a situação mude.
A empresa de Redmond anunciou que estava testando uma versão do XP no XO desde dezembro passado, citando um desejo de proporcionar uma "experiência de alta qualidade do Windows" nos dispositivos OLPC.
A Microsoft passou um ano modificando o XP para assegurar que rodasse nos laptops XO sem problemas. Mas a OLPC também teve trabalho, incluindo o reforço na memória e ajustes de hardware. A mudança do Linux para o XP irá aumentar os custos de produção do XO de US$ 188 um pouco mais de US$ 200. O XP em si, custará US$ 3 em cada XO.
Uma das razões para oferecer o laptop de baixo custo com uma edição reduzida do XP é que os compradores estavam hesitantes em adotar a versão do Linux conhecida como "Sugar". Ele opera com uma interface especial, que utiliza símbolos em vez de palavras, eliminando a capacidade de saber ler como um requisito para o uso.
Mas, ao mesmo tempo em que o Sugar pode funcionar bem em pequenas aldeias Africanas, países mais desenvolvidos e em sistemas escolares já informatizados querem algo semelhante a um ambiente de computação real. Com o XP rodando no XO, os alunos podem aprender o básico e se familiarizar com o Windows e o Office, o que irá ajudá-los no futuro.
domingo, 31 de agosto de 2008
MS lança nova versão do XP p/ laptops de baixo custo
Ruby ao quadrado
Toni Cavalheiro, edição de março de 2008 da INFO
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SÃO PAULO - Um novo padrão para serviços web é uma das novidades do Ruby on Rails 2.0.
Um Java mais fácil que o Java — essa é uma das frases que se ouve quando o assunto é Ruby on Rails. Combinando rapidez no desenvolvimento com recursos poderosos, esse framework para criação de aplicativos online já se tornou um dos pilares da web 2.0. Agora, dois anos depois da versão 1.0, chega o Ruby on Rails 2.0, com muitas novidades. A principal é o uso do padrão REST (Representational State Transfer) para serviços web em lugar do mais conhecido SOAP. Há também melhoramentos em várias funções existentes e nos recursos de segurança. Para avaliar as novidades, o INFOLAB testou o InstantRails 2.0, pacote que inclui todos os itens necessários para desenvolver no Windows usando Ruby on Rails 2.0. Confira a seguir os destaques dessa nova edição.
Serviços web
A troca do padrão para serviços web SOAP pelo REST é a mudança mais radical nesta nova versão do Rails. Embora o SOAP ainda seja suportado, há melhoramentos importantes nas funções de acesso a dados via REST e a maneira como o software é configurado ao ser instalado encoraja o uso desse padrão. Em seu blog, o dinamarquês David Heinemeier Hansson, criador do Ruby on Rails, diz que o SOAP estava se tornando complicado demais e que o uso de REST simplifica algumas tarefas. "A menos que você tenha necessidade absoluta de usar SOAP para integração com outros sistemas, nós desencorajamos fortemente essa opção", diz ele. Há um novo componente chamado ActiveResource, que encapsula serviços web e faz com que seja mais fácil usá-los como fontes de dados. Já o antigo componente ActionWebService, normalmente usado com SOAP, não faz mais parte da instalação-padrão, mas ainda pode ser adicionado manualmente.
Mais Segurança
O Rails 2.0 passa a suportar autenticação básica em HTTP com criptografia SSL, uma solução trivial, mas eficaz. Há também suporte para o uso de um código especial que impede o aplicativo de aceitar requisições de fontes desconhecidas. Assim, ataques realizados por scripts rodando em outro servidor tornam-se mais difíceis. Entre os ataques evitados por esse método estão o cross site request forgery (CRSF) e cross site forgery (XSF).
Consultas rápidas
Há alguns melhoramentos importantes na maneira como o Rails faz o acesso ao banco de dados. Para começar, a versão 2.0 traz um cache de consultas. Quando uma consulta é repetida, o resultado é lido diretamente do cache, evitando a necessidade de um novo acesso ao banco de dados. Com a utilização dessa nova característica, ocorre uma melhora no desempenho de aplicativos que fazem consultas repetitivas. Além disso, o Rails 2.0 traz comandos de redirecionamento que permitem transformar classes de um modelo em rotas a recursos, ou seja, mapear um objeto a um recurso-alvo. Isso torna mais fácil criar referências a registros específicos no banco de dados. Nesta versão, os adaptadores para acesso a gerenciadores de bancos de dados comerciais não fazem mais parte da instalação-padrão. Estão lá apenas os adaptadores para MySQL, SQLite e PostgreSQL. Os outros devem ser adicionados manualmente.
Sessões vão para cookies
Em vez de guardar os dados da sessão do usuário no servidor, como acontecia na versão 1.0, o Rails 2.0 usa cookies armazenadas no próprio micro do internauta para isso. As vantagens são duas. Primeiro, há um ganho de velocidade. Segundo, o administrador do servidor não precisa mais se preocupar com a manutenção do registro de sessões. O método antigo, de armazenar os dados da sessão no servidor, ainda pode ser usado. Fica como opção para aplicações que exigem um nível mais alto de segurança.
Validações
Validações numéricas nunca foram um dos pontos fortes do Ruby on Rails. Para testar a validade dos dados digitados num formulário, por exemplo, havia apenas funções que obrigavam que o campo recebesse números inteiros e que permitiam o envio de valores nulos. Agora, o programador passa a contar com diversas funções para comparações entre números e verificação de paridade, além de uma que permite explicitamente que o usuário deixe campos em branco ao preencher o formulário.
Datas precisas
Algumas falhas do Rails foram corrigidas na versão 2.0. É o caso das funções usadas para cálculo de datas, por exemplo. Em muitas operações, ela produzia resultados errados por considerar que um mês tinha 30 dias em vez de determinar a duração exata dos meses envolvidos. O problema foi resolvido nesta versão.
Depurador de código
O Rails conta, agora, com um novo depurador de código, o ruby-debug, que pode ser adicionado ao pacote com o instalador Gem. Com ele, o programador pode executar o código passo a passo, observar o conteúdo de variáveis e analisar falhas no programa. Basta incluir o comando debugger no código e iniciar o servidor com a opção -debugger. A ferramenta torna-se disponível no terminal.
Rake mais poderoso
A ferramenta de montagem de programas Rake ganhou vários melhoramentos. Entre as novidades há, por exemplo, vários comandos para criar e alterar bancos de dados (como rake db:create, db:drop e db:reset); um comando que gera documentação automaticamente com base nos comentários inseridos no código (rake notes); e um que lista as rotas de acesso a dados (rake routes). São acréscimos bem-vindos, que podem dinamizar algumas tarefas durante o desenvolvimento.
Mais polimento
Há uma grande variedade de outras pequenas novidades que podem facilitar o dia-a-dia do programador. O suporte ao padrão de fontes de conteúdo do tipo Atom, por exemplo, foi bastante melhorado nesta versão. Agora, está mais fácil criar um aplicativo que envia informações via Atom. No Rails 2.0 tornou-se possível separar a renderização da página dos gabaritos que formam a interface com o usuário. Isso traz mais flexibilidade na hora de desenhar as páginas. Por fim, a nova versão traz suporte ao padrão JSON (JavaScript Object Notation) como alternativa ao XML para organizar o envio de dados.
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INSTANT RAILS 2.0 |
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Fabricante |
| Rob Bazinet e outros |
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O que é |
| Pacote para desenvolvimento de aplicativos online com Ruby on Rails 2.0 |
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Pró |
| Novos recursos permitem gerar código mais limpo e economizam trabalho de digitação |
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Contra |
| Não há melhoramentos significativos no desempenho |
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Instalação |
| 7,2 (A instalação já inclui o servidor HTTP Apache, o gerenciador de bancos de dados MySQL e algumas ferramentas) |
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Acesso a dados |
| 7,2 (É compatível com os principais bancos de dados, mas alguns adaptadores deixaram de fazer parte da instalação-padrão) |
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Programação |
| 8,5 (A estrutura da linguagem Ruby está mais amigável nesta versão) |
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Documentação |
| 8,0 (Há ótima documentação na web) |
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Licença |
| Livre |
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Onde encontrar |
| info.abril.com.br/download/5023.shtml |
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AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) |
| 7,8 |
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CUSTO/BENEFÍCIO |
| : D |
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(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Instalação (20%), Acesso a dados (30%), Programação (30%) e Documentação (20%) |
Aspire One versus Eee PC 900. Quem pode mais?

Brincamos aqui no INFOLAB com o novo minilaptop da Acer, o Aspire One. Lado a lado com um Eee PC 900, a maquininha impressionou pelo bom acabamento e pelo tamanho confortável do teclado e da tela de 8,9 polegadas. O pequenino já é encontrado numa Santa Ifigênia da vida por cerca de 1 100 reais, na configuração com processador Intel Atom de 1,6 GHz, 1 GB de RAM, disco rígido de 120 GB e rodando Windows XP. A relação custo/benefício é das melhores para esse tipo de produto. O Eee PC, por exemplo, sai pelo mesmo preço, mas tem chip Celeron de 900 MHz, memória de 1 GB, SSD de 20 GB e vem com Linux. O Aspire One é um pouco mais largo que o modelo da Asus, fazendo as teclas ficarem mais bem espaçadas. Pela qualidade das imagens, a tela brilhante do micrinho da Acer dá um banho na fosca do Eee PC. Um pequeno detalhe faz a diferença a favor da Asus no quesito ergonomia. Seu modelo tem o teclado inclinado, proporcionando mais conforto na hora de apoiar as mãos. As teclas do Aspire ficam numa base reta, o que incomoda depois de algum tempo digitando.
Postado por - Marco Aurélio Zanni - 29/08/2008
MS troca papel de parede de XP pirata
SÃO PAULO - A Microsoft estréia novo recurso para pressionar quem usa cópia pirata do XP a comprar versão original.
Quem roda uma versão pirata do Windows XP – sistema que deixou de ser comercializado no final de julho – é de tempos em tempos alertado por recursos do programa Windows Genuine Advantage (WGA).
O aplicativo, entre outras coisas, exibe um insistente alerta de "você pode ter sido vítima de cópia não genuína".
Agora, explica blog do WGA, a Microsoft vai estrear um novo recurso que mudará o papel de parede do usuário. Se a cópia não for validada como original, o sistema substituirá a imagem colocada como wallpaper por um fundo preto.
Uma mensagem um pouco mais invasiva será exibida na barra de notificações do XP.
Produtividade e elegância com o Nokia E71
Produtividade e elegância com o Nokia E71

O design caprichado chama a atenção do E71, novo smartphone da família Eseries, da Nokia. Fino, compacto e elegante, ele faz seu irmão E61 parecer desajeitado.
Mas a beleza não é a única qualidade do E71. O aparelho, que acaba de desembarcar no INFOLAB, está cheio de recursos de produtividade e multimídia rodando no Symbian S60. Com o Quickoffice, é possível criar, visualizar e editar planilhas, documentos de texto e apresentações. Para e-mails, é compatível com IMAP, POP e Exchange.
Para garantir a segurança das informações, há um aplicativo que criptografa os dados da memória do aparelho e do cartão de memória microSD. A memória interna é de 110 MB, mas o cartão de memória pode ter até 8 GB.
O E 71 tem um teclado QWERTY, um pouco apertado. Apesar disso, o desenho das teclas facilita a digitação. Ele é rico em conexões, compatível com redes sem fio Wi-Fi b/g, 3G (WCDMA/HSDPA) e Bluetooth.
O Nokia Mapas 2.0, aplicativo para localização e navegação por GPS, vem instalado, mas sua licença para navegação vence em três meses. No quesito multimídia, o E71 vai bem, com destaque para seu alto-falante potente. A câmera tem 3,2 megapixel e consegue imagens de boa qualidade, mas mostrou-se lenta.
A integração com serviços da internet é outro destaque do E71. Ele permite postar diretamente do celular vídeos e fotos no Ovi, Voix e Flickr.
O E71 começa a ser vendido nas primeiras semanas de setembro, pelo preço (sugerido pelo fabricante) de 1.559 reais.
Postado por - Kátia Arima - 29/08/2008
Roteador "verde" da D-Link consome 40% menos energia
D-Link DIR-855: quem já tiver o roteador poderá baixar o firmware
Em paz com o meio ambiente, a D-Link promete uma redução de até 40% no consumo de energia de suas novas linhas de roteadores Wi-Fi.
Chamada de Green Ethernet, o recurso permite um consumo mais inteligente de energia, fazendo com que o roteador verifique o status da conectividade e o comprimento do cabo. O equipamento também controla o uso de eletricidade dependendo se há ou não equipamentos com Wi-Fi ligado na sua área de cobertura.
Os primeiros “roteadores verdes” a incorporar a tecnologia Green Ethernet são os modelos D-Link Wireless N Gigabit Router (DIR-655) e o D-Link Wireless N Quad Band Gigabit Router (DIR-855). A fabricante oferecerá o upgrade gratuito do firmware para consumidores que comprarem esses dois modelos ainda sem o recurso.
Postado por - Bruno Ferrari - 28/08/2008