quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dicas: O que importa ao comprar um tablet

Por Rafael Rigues, PCWorld Brasil

Câmera de 5MP? Processador dual-core ? 3G? Aprenda a identificar quais recursos realmente fazem a diferença em um tablet e garanta uma boa compra.

Depois do sucesso do iPad, o mercado de tablets explodiu. O aparelho da Apple não inventou a categoria: notebooks "conversíveis" com telas sensíveis ao toque e reconhecimento de escrita, rodando Windows, já existiam há alguns anos, mas o iPad foi o primeiro tablet a fazer sucesso entre os consumidores e com seu baixo peso, tela enorme e longa autonomia de bateria praticamente definiu o que se espera de um tablet moderno.

Praticamente todos os fabricantes, de A (Acer) a Z (ZTE), tem um tablet nas lojas, ou planos para lançar um muito em breve. As configurações são as mais variadas possíveis, indo de aparelhos com telas de 7" até as 10.1", assim como a faixa de preço: você pode pagar R$ 350 por um tablet de procedência desconhecida ou R$ 2.600 por um iPad 2 com 3G e 64 GB de memória interna.

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Tablets, como este Samsung Galaxy Tab 10.1", estão disponíveis em várias configurações e preços

Com tantas opções fica difícil escolher, e erra quem pensa que todos os tablets são iguais. Um modelo com câmera de 5 MP é realmente melhor que um com câmera de 3 MP? 3G é mesmo necessário? Tela de 7" ou de 10"? Para responder a estas perguntas elaboramos este guia, com o que não importa, o que às vezes importa e o que realmente importa na hora da compra. 

Preço e capacidade de memória: fique de olho

Cuidado com as "pechinchas": as lojas estão cheias de tablets "baratinhos" de fabricantes desconhecidos que são um verdadeiro desperdício de dinheiro. Há alguns pontos em comum: todos tem uma tela de 7", aceitam "modem 3G" (geralmente com o uso de um adaptador), e se parecem com um iPad que encolheu (com direito ao botão "Home" logo abaixo da tela). Alguns tem até TV (digital ou analógica), e todos tem um preço atraente: entre R$ 350 e R$ 600 reais.

Mas o maior ponto em comum é que todos são horríveis. A tela usa tecnologia resistiva e não responde bem aos toques. A qualidade de imagem é ruim. O desempenho é baixo, mesmo em tarefas simples como a navegação na web (se puder, tente acessar um site como o nosso e role a tela. Se o tablet engasgar, fuja). E a autonomia de bateria é invariavelmente ruim, às vezes menos de duas horas por carga, com tempo de recarga de 4 horas ou mais. Um bom exemplo destes aparelhos é o Smart Tablet T7 da Digital Life, que analisamos há alguns meses.

Comprar um tablet destes é certeza de decepção. Sabemos que o preço às vezes é irresistível, e é fácil tentar racionalizar a escolha pensando "Ah, não vou usar muito", mas seja forte. A dica é: se você nunca ouviu falar da marca, não compre. 

Quanto à memória, vale o ditado: "Cautela, canja de galinha e espaço em disco não fazem mal a ninguém". Tablets são dispositivos para consumo de mídia, como vídeos e fotos, e estes arquivos exigem muito espaço em disco. Na hora de decidir a compra, opte pelo modelo com a maior capacidade de memória que puder.

16 GB é um começo, mas quando mais, melhor. Se o tablet tiver entrada para cartões microSD, melhor ainda: significa que se você abarrotar a memória interna de músicas pode expandí-la com cartões que são pequenos e fáceis de encontrar, e estão disponíveis em modelos com capacidade de até 32 GB.

O que não importa

Câmera: na maioria dos tablets atualmente no mercado a câmera serve mais como uma "conveniência", para que você não perca um momento, do que como um recurso realmente importante.

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Imagem feita com a câmera de 5 MP de um ASUS Eee Pad Transformer. Clique para ampliar

Os tablets são desajeitados demais para substituir uma câmera de bolso, e mesmo os sensores de 5 MP na maioria dos modelos com o sistema operacional Android produzem imagens de qualidade apenas mediana, que não se igualam às produzidas por um bom smartphone ou mesmo uma câmera digital doméstica básica. O mesmo vale para o "vídeo em HD" gravado pelos aparelhos: a resolução é realmente HD (1280 x 720 pixels), mas a qualidade da imagem (em termos de cor, nitidez, contraste e exposição) deixa a desejar.


Microsoft anuncia novo sistema de arquivos para o Windows

Por IDG News Service / EUA

Chamado de ReFS, serviço chega para substituir o envelhecido NTFS, usado em todas as versões do sistema atualmente.

O lançamento do Windows Server 8 trará um sistema de arquivos inteiramente novo, chamado ReFS (Resilient File System), que resolverá muitas das falhas do envelhecido NTFS (New Technology File System) usado atualmente em todas as versões atuais do Windows, segundo anunciou a Microsoft nesta terça-feira, 17/1, em seu blog.

A empresa espera usar o sistema para substituir o NTFS em desktops e outras versões do Windows, disse o presidente da divisão do sistema na Microsoft, Steven Sinofsky.

O sistema de arquivos está sendo desenvolvido para funcionar com uma ampla variedade de aparelho "desde as menores máquinas até os maiores data centers", afirma o gerente de desenvolvimento da companhia, Surendra Verma. O ReFS poderá suportar nomes e caminhos de arquivos com até 32.000 caracteres. Ele pode hospedar páginas com até 18quintilhões de bytes e um máximo de 18 quintilhões de arquivos.

O ReFS vai manter a compatibilidade inversa, na maior parte, com o NTFS, mas adiciona novos recursos para suportar um número maior de usos. Por exemplo, o novo sistema não exigirá operações periódicas de verificação de disco, que pode reduzir a velocidade de boot de discos muito grandes.

Ele também pode ser reparado sem deixar todo o sistema offline, o que é algo útil para serviços críticos. O novo sistema ainda poderá corrigir automaticamente dados que foram escritos incorretamente no disco.

"O que eu vejo aqui é que a Microsoft está pegando muito do que aprendemos sobre como os sistemas de arquivos são usados e levando isso além", afirmou o analista da consultoria IDC, Al Hilwa.

"O foco parece ser tempo produtivo e capacidade de recuperação. A principio, essas técnicas já estão sendo usadas por empresas de armazenamento, mas integrá-las ao sistema de arquivos torna possível oferecer serviços ainda mais flexíveis para os usuários e empresas."

O novo sistema de arquivos estará disponível primeiramente no lançamento do Windows Server 8. A Microsoft não revelou quando o ReFS chegará a outras versões do Windows 8.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Aplicativo para Chrome emula games de fliperama

O emulador gratuito permite que os usuários joguem alguns clássicos dos anos 80 e 90.

Desde o final do ano passado, está disponível na Chrome Store um aplicativo para o navegador da Google que permite emular games de fliperama da desenvolvedora MAME (Multiple Arcade Machine Emulator). Com o programa, é possível jogar clássicos dos anos 80 e 90 diretamente no Chrome.

Inicialmente é preciso instalar o aplicativo gratuito disponível na loja virtual do navegador e depois baixar os ROMs dos games. A maior parte das ROMs é paga, mas alguns títulos são grátis.

De acordo com o portal Gizmodo, o aplicativo foi criado pelo engenheiro Robert Muth, que reportou no blog da empresa como foi o desenvolvimento do emulador para o Google Chrome.

Se você curtiu o mundo dos games nessa época, vale a pena conferir e relembrar os tempos em que os games eram mais simples, mas não menos divertidos.

Por Redação IDG Now!